terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Curitibano não fala com estranhos?

Curitiba, PR
Fala sim. E sou testemunha!

Ontem (25/1) eu estava em Curitiba a caminho de um compromisso, trafegando pela Rua Augusto Severo, Alto da Graça, quando um Voyage saiu do estacionamento junto ao meio-fio e, sem olhar pelo retrovisor, colidiu com o meu carro.

Nada de grave, mas a batida foi suficiente para estourar o pneu dianteiro esquerdo do meu veículo. Depois de esperar quase uma hora para PM chegar e fazer o B.O. e tirar as medidas para o croqui do acidente, fomos liberados.

Acionei o seguro para rebocar meu carro de volta a Balneário Camboriú e um taxi para nos levar em casa. Tivemos que esperar bastante tempo para a chegada dos dois.

Eu e a Rô ficamos na calçada, aguardando. Pelo menos 5 pessoas, moradores nos prédios daquela quadra, vieram nos perguntar se precisávamos de alguma coisa, trouxeram água, ofereceram seus telefones e até sua casa, para aguardarmos a chegada do reboque e do táxi.

Não fiquei admirado, pois tenho muitos amigos em Curitiba e sempre fui muito bem recebido por eles.

Mas considerando a fama, injusta na minha opinião, de que curitibano não fala com estranhos, quero registrar meu agradecimento àquelas pessoas da Rua Augusto Severo, na quadra entre a rua Barão de Guaraúna e a rua Dr. Zamenhof.

Muito obrigado. Foram gestos simples mas que comprovam que as pessoas de bem são solidárias.

Obrigado, Curitiba.

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