quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Como se quebra um país

Dilma vai a Paris e gasta R$70 mil por dia, só de hotel.
Em mais um fiasco de proporções olímpicas, a presidente Dilma Rousseff bateu uma porção de recordes negativos no terceiro trimestre e conseguiu superar – para o lado pior – até as projeções mais pessimistas. 

O PIB foi 4,5% menor que o de julho a setembro do ano passado. O valor acumulado em 12 meses ficou 2,5% abaixo do apurado no período anterior. O produto da indústria foi 6,7% inferior ao do trimestre correspondente de 2014. O investimento em capital físico, isto é, em máquinas, equipamentos e obras, recuou 15% em relação ao realizado um ano antes. 

Todos esses dados são os piores da série iniciada em 1996, mas o conjunto de números desastrosos é mais amplo e inclui também o balanço do consumo familiar, arrasado pelo desemprego crescente, pela erosão da renda real, pela dificuldade de acesso ao crédito e pelos juros insuportáveis.

A produção industrial teve queda anual de 10,9% em setembro, o maior neste
 tipo de comparação desde abril de 2009 (-14,1%); o uso da capacidade
 instalada na indústria é o menor desde 2003

O desemprego subiu para 8,9% no terceiro trimestre de 2015. 
O País já tem 9 milhões de desocupados. 
No mês de outubro, o Brasil fechou 169.131 vagas formais de emprego.
Após um rombo de US$ 3,076 bilhões em setembro, o déficit das transações 
correntes somou US$ 4,166 bilhões em outubro .
No mês passado, as contas do governo central foram negativas em R$ 12,279 bilhões,
 o pior resultado desde 1997, quando se iniciou a série histórica.
Em relatório divulgado na terça-feira (1/12/2015), o banco de investimentos americano Goldman Sachs traçou para o Brasil um cenário que ele mesmo qualificou como "sombrio", dada a profundidade e a rapidez da deterioração econômica que se instalou no País.

"O ano que começou com uma recessão e a necessidade de ajustes, graças ao acúmulo de grandes desequilíbrios macroeconômicos, agora se transforma em uma franca depressão econômica", escreveu, logo no texto de abertura, Alberto Ramos, diretor do Grupo de Pesquisas Econômicas para América Latina do Goldman Sachs.

Segundo o relatório, a depressão da economia está bem caracterizada na forte retração do consumo interno. Seis dos últimos oito trimestres registraram forte contração da demanda e a tendência, projeta Ramos, é que essa retração ocorra não apenas no último trimestre deste ano, mas também entre pelo próximo ano.

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