Um sistema eletrônico, que pode ser instalado em qualquer motocicleta, estabelece
comunicação automática com as unidades de saúde, enviando em tempo real a
indicação do local do acidente, além dos dados biográficos e médicos da
vítima.
“O sistema que desenvolvemos permite aos técnicos das unidades médicas
observarem o histórico de acidentes e os dados pessoais do condutor, como o
tipo de sangue, problemas de saúde ou os medicamentos que toma atualmente, além
de possuir um mapa onde apresenta o local do acidente”, explica José Santos,
investigador do Departamento de Engenharia Mecânica da Universidade de Aveiro e um dos colaboradores
deste projecto.
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| José Santos, investigador da Universidade de Aveiro, o principal responsável pelo desenvolvimento do sistema |
Este dispositivo está dividido em dois subsistemas: um que é aplicado na
motocicleta e que realiza todo o processo de tratamento de dados, e outro que é
aplicado no capacete do condutor.
O sistema reúne todos
os inputs numa base de dados nacional, de acordo com a legislação da
União Europeia que prevê a instalação de dispositivos automáticos de chamadas
de emergência, nos veículos motorizados, a partir de 2018.
A legislação da União Européia prevê, ainda, uma seção de
estatísticas com dados referentes ao número e locais de ocorrências dos acidentes. Baseado nestas informações, será determinado onde será necessário uma intervenção do orgão responsável, para corrigir e aumentar a segurança rodoviária.
No Brasil, como sempre, a solução encontrada pela ANTT será instalar um radar.
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