segunda-feira, 31 de março de 2014

Cuidados com a bateria da sua Harley-Davidson


A bateria da motocicleta nunca deixa de trabalhar, é claro. Com toda a eletrônica instalada, a bateria continua alimentando vários circuitos. De acordo com os técnicos da Harley-Davidson, mesmo parada a bateria continua a descarregar no que é chamado de  "auto-descarga". A auto-descarga aumenta drásticamente com o aumento da temperatura - por exemplo dentro de garagens fechadas, nos dias quentes - e aquelas equipadas com sistemas de alarme causam um aumento ainda maior na taxa de descarga. 

Se a bateria descarregar demais, por um período longo, pode sofrer uma avaria permanente. Neste caso, a bateria não conseguirá dar partida no motor. E aí o seu tão esperado passeio do fim de semana vai para o "vinagre".

É por isso que a motocicleta, que naturalmente fica parada por um bom tempo entre os passeios e viagens, é particularmente passível de ter a bateria avariada por uma auto-descarga excessiva, mesmo nas épocas em que sua utilização é maior. 

A melhor maneira de evitar uma morte prematura da bateria, de acordo com a Harley-Davidson, é manter a motocicleta conectada num carregador de bateria de manutenção, como o Harley-Davidson Battery Tender. Ao contrário de um carregador padrão, os carregadores da Harley-Davidson tem um circuito interno que carrega a bateria na taxa apropriada e muda para o estágio de manutenção de carga, para evitar uma sobrecarga.

Carregadores recomendados pela Harley-Davidson:

800mA Waterproof Battery Tender (part # 66000004)

O Harley-Davidson 800mA Waterproof Battery Tender (part # 66000004) tem um sistema de carga em três estágios que monitora constantemente a voltagem da bateria até atingir a carga máxima. A partir daí muda para o modo flutuante que mantém a carga por período longos. É a prova dágua, o que permite sua utilização em locais úmidos e até mesmo do lado de fora da casa. O carregador tem proteção contra polaridade trocada e é à prova de centelha, mesmo quando os terminais se tocam. O preço, nos EUA, é de US$49,95.

750mA SuperSmart Battery Tender (part # 66000038)

O modelo compacto Harley-Davidson 750mA SuperSmart Battery Tender (part # 66000038) foi projetado para se levar em uma viagem. Seu circuito interno é desenhado para auto-desligamento quando a carga é completada, mantendo o nível por longo período. Custa US$39,95, nos EUA.

Ambos os carregadores vem com um cabo com garras para fixação nos polos da bateria e um terminal com fusível e plug, para ser fixado permanentemente na bateria para uso constante.

Este terminal permanente já vem instalado nas motocicletas Touring 2014 do Projeto Rushmore.

LED Indicator Battery Charging Harness (part # 66000005)
Uma outra opção interessante é o Harley-Davidson LED Indicator Battery Charging Harness (part # 66000005), que vem equipado com um indicador em LED, que se ilumina quando a voltagem da bateria caia a um nível que recomenda a recarga. Este terminal é compatível com qualquer dos dois carregadores comercializados pela Harley-Davidson. Preço nos EUA: US$14.95.

Ainda que a vida da bateria dependa de muitos fatores, uma bateria original Harley-Davidson deve durar pelo menos 5 anos.

As motocicletas H-D modelo 2014 vem equipadas com baterias AGM (Advanced Glass Mat) seladas, que não necessitam reposição de eletrólidos e não enfraquecem, mesmo quando perfuradas. O eletrólido é absorvido por mantas de fibra de vidro colocadas entres as placas positivas e negativas. Estas baterias foram projetadas e construídas como parte integrante do sistema elétrico das motocicletas, desenhadas para atender as exigências dos rigorosos testes de temperatura e vibração executados pelos engenheiros da Motor Company. Os polos das baterias, de desenho patenteado, vem equipados com terminais de aço inoxidável.
 
Advanced Glass Mat Battery

As motocicletas modernas possuem uma sistema eletro-eletrônico sofisticado, que exige um sistema de alimentação elétrica confiável. Sempre que possível, utilize sómente baterias originais H-D nos modelos 2014.

31 de Março


O QUE FOI 31 DE MARÇO DE 1964

Por Alexandre Garcia

Gostaria de dizer algumas coisas sobre o que aconteceu no dia 31/03/1964 e nos anos que se seguiram. Porque concluo, diante do que ouço de pessoas em quem confio intelectualmente, que há algo muito errado na forma como a história é contada. Nada tão absurdo, considerando as balelas que ouvimos... sobre o "descobrimento" do Brasil ou a forma como as pessoas fazem vistas grossas para as mortes e as torturas perpetradas pela Igreja Católica durante séculos. Mas, ainda assim, simplesmente não entendo como é possível que esse assunto seja tão parcial e levianamente abordado pelos que viveram aqueles tempos e, o que é pior, pelos que não viveram. Nenhuma pessoa dotada de mediano senso crítico vai negar que houve excessos por parte do Governo Militar. Nesta seara, os fatos falam por si e por mais que se tente vislumbrar certos aspectos sob um prisma eufemístico, tortura e morte são realidades que emergem de maneira inegável.

Ocorre que é preciso contextualizar as coisas. Porque analisar fatos extirpados do substrato histórico-cultural em meio ao qual eles foram forjados é um equívoco dialético (para os ignorantes) e uma desonestidade intelectual (para os que conhecem os ditames do raciocínio lógico). E o que se faz com relação aos Governos Militares do Brasil é justamente ignorar o contexto histórico e analisar seus atos conforme o contexto que melhor serve ao propósito de denegri-los.

Poucos lembram da Guerra Fria, por exemplo. De como o mundo era polarizado e de quão real era a possibilidade de uma investida comunista em território nacional. Basta lembrar de Jango e Jânio; da visita à China; da condecoração de Guevara, este, um assassino cuja empatia pessoal abafa sua natureza implacável diante dos inimigos.


Nada contra o Comunismo, diga-se de passagem, como filosofia. Mas creio que seja desnecessário tecer maiores comentários sobre o grau de autoritarismo e repressão vivido por aqueles que vivem sob este sistema. Porque algumas pessoas adoram Cuba, idolatram Guevara e celebram Chavez, até. Mas esquecem do rastro de sangue deixado por todos eles; esquecem as mazelas que afligem a todos os que ousam insurgir-se contra esse sistema tão "justo e igualitário". Tão belo e perfeito que milhares de retirantes aventuram-se todos os anos em balsas em meio a tempestades e tubarões na tentativa de conseguirem uma vida melhor.

A grande verdade é que o golpe ou revolução de 1964, chame como queira, talvez tenha livrado seus pais, avós, tios e até você mesmo e sua família de viver essa realidade. E digo talvez, porque jamais saberemos se isso, de fato, iria acontecer. Porém, na dúvida, respeito a todos os que não esperaram sentados para ver o Brasil virar uma Cuba.





Respeito, da mesma forma, quem pegou em armas para lutar contra o Governo Militar. Tendo a ver nobreza nos que renunciam ao conforto pessoal em nome de um ideal. Respeito, honestamente.Mas não respeito a forma como esses "guerreiros" tratam o conflito. E respeito menos ainda quem os trata como heróis e os militares como vilões. É uma simplificação que as pessoas costumam fazer. Fruto da forma dual como somos educados a raciocinar desde pequenos. Ainda assim, equivocada e preconceituosa.

Numa guerra não há heróis. Menos ainda quando ela é travada entre irmãos. E uma coisa que se aprende na caserna é respeitar o inimigo. Respeitar o inimigo não é deixar, por vezes, de puxar o gatilho. Respeitar o inimigo é separar o guerreiro do homem. É tratar com nobreza e fidalguia os que tentam te matar, tão logo a luta esteja acabada. É saber que as ações tomadas em um contexto de guerra não obedecem à ética do dia-a-dia. Elas obedecem a uma lógica excepcional; do estado de necessidade, da missão acima do indivíduo, do evitar o mal maior.

Os grandes chefes militares não permanecem inimigos a vida inteira. Mesmo os que se enfrentam em sangrentas batalhas. E normalmente se encontram após o conflito, trocando suas espadas como sinal de respeito. São vários os exemplos nesse sentido ao longo da história. Aconteceu na Guerra de Secessão, na Segunda Guerra Mundial, no Vietnã, para pegar exemplos mais conhecidos. A verdade é que existe entre os grandes Generais uma relação de admiração.


A esquerda brasileira, por outro lado, adora tratar os seus guerrilheiros como heróis. Guerreiros que pegaram em armas contra a opressão; que sequestraram, explodiram e mataram em nome do seu ideal.
E aí eu pergunto: os crimes deles são menos importantes que os praticados pelos militares? O sangue dos soldados que tombaram é menos vermelho do que o dos guerrilheiros? Ações equivocadas de um lado desnaturam o caráter nebuloso das ações praticadas pelo outro? 
Penso que não. E vou além.A lei de Anistia é um perfeito exemplo da nobreza que me referi anteriormente. Porque o lado vencedor (sim, quem fica 20 anos no poder e sai porque quer, definitivamente é o lado vencedor) concedeu perdão amplo e irrestrito a todos os que participaram da luta armada. De lado a lado. Sem restrições. Como deve ser entre cavalheiros. E por pressão de Figueiredo, ressalto, desde já. Porque havia correntes pressionando por uma anistia mitigada.

Esse respeito, entretanto, só existiu de um lado. Porque a esquerda, amargurada pela derrota e pela pequenez moral de seus líderes nada mais fez nos anos que se seguiram, do que pisar na memória de suas Forças Armadas. E assim seguem fazendo. Jogando na lama a honra dos que tombaram por este país nos campos de batalha. E contaminando a maneira de pensar daqueles que cresceram ouvindo as tolices ditas pelos nossos comunistas. Comunistas que amam Cuba e Fidel, mas que moram nas suas coberturas e dirigem seus carrões. Bem diferente dos nossos militares, diga-se de passagem.

Graças a eles, nossa juventude sente repulsa pela autoridade. Acha bonito jogar pedras na Polícia e acha que qualquer ato de disciplina encerra um viés repressivo e antilibertário. É uma total inversão de valores. O que explica, de qualquer forma, a maneira como tratamos os professores e os idosos no Brasil. Então, neste dia 31 de março, celebrarei aqueles que se levantaram contra o mal iminente. Celebrarei os que serviram à Pátria com honra e abnegação. Celebrarei os que honraram suas estrelas e divisas e não deixaram nosso país cair nas mãos da escória moral que, anos depois, o povo brasileiro resolveu por bem colocar no Poder.

Bem feito. Cada povo tem os políticos que merece.

Se você não gosta das Forças Armadas porque elas torturaram e mataram, então, seja, pelo menos, coerente. E passe a nutrir o mesmo dissabor pela corja que explodiu, sequestrou e justiçou, do outro lado. Mas tenha certeza que, se um dia for necessário sacrificar a vida para defender nosso território e nossas instituições, você só verá um desses lados ter honradez para fazê-lo.
Autor: Alexandre Garcia, jornalista.


"A prisão não são as grades, e a liberdade não é a rua; existem homens presos na rua e livres na prisão. É uma questão de consciência."



domingo, 30 de março de 2014

Os Últimos Desejos da Kombi


Muito bem feito. Merece ser visto.


Sem dúvida um dos veículos que deixaram sua marca no século 20.

sábado, 29 de março de 2014

Mais Um Dia Perfeito


Um dia perfeito tem várias definições. Cada um escolhe as suas.

Dentre as muitas coisas que fazem um dia perfeito para mim é estar com minha querida Rô, na nossa Harley-Davidson, rodando pelas estradas do mundo em companhia de amigos.

E isto aconteceu mais uma vez, hoje. Agradeço a Deus por esta benção.

Saímos cedo de Balneário Camboriú e fomos tomar café da manhã na Parada Ferretti, em Barra Velha. Havia um pouco de garoa na BR-101, resultado de uma nuvem perdida, que não nos atrapalhou em nada.

Dalí seguimos direto para a Phoenix Studio, onde fomos recepcionado pelo proprietário,  Marcus Vinícius Conte e pelo nosso amigo Fabiano Guma, que nos conduziu por um tour nas instalações. Espetacular.







Almoçamos uma feijoada no Phoenix American Mex Restaurante e depois seguimos para o Paraguassú Grelhados, onde fomos dar um abraço aos nossos amigos João Luiz e Néia Zucolloto, co-proprietários, que nos receberam de braços abertos, como sempre.



Nossa programação original era pernoitar em Curitiba e descer para Antonina no domingo de manhã, para almoçar lá.
Mas a previsão do tempo indica muita chuva para domingo. Assim, resolvemos voltar para Balneário Camboriú e transferir o almoço em Antonina para o próximo sábado.

Dia perfeito!

quinta-feira, 27 de março de 2014

É Bem Assim


Acho que não preciso dizer mais nada.


É sempre uma questão de opção.

Bate-e-Fica em Curitiba - Domingo em Antonina


A turma do Balneário Camboriú Harley-Club vai fazer um bate-e-fica em Curitiba neste fim de semana.


A programação é de saída de BC no sábado às 07:00 horas e parada para cafezinho e abastecimento na Parada Ferretti/Posto Tio Ugo, em Barra Velha.



De Barra Velha seguimos direto para a Phoenix, em Curitiba.


No domingo desceremos a Serra do Mar e vamos almoçar no restaurante Caçarola do Joca, em Antonina.



Após o almoço, retornamos para casa, via litoral.

sexta-feira, 21 de março de 2014

Brasil - O Desastre Logístico


O Brasil caiu 20 posições no ranking mundial de logística do Banco Mundial (Bird), que mede a eficiência dos sistemas de transporte em 160 países.


O Brasil passou a ocupar o 65º lugar no ranking. Trata-se da pior colocação desde que o ranking foi lançado, em 2007.

Paulo Fleury, diretor-geral do Instituto de Logística e Supply Chain (Ilos), define o resultado como "desastroso" para o País:
– A hora da verdade chegou: o Brasil investiu bilhões em obras de infraestrutura de transporte que, por problemas de gestão não foram terminadas e está aí o resultado.
– Quando a primeira pesquisa foi realizada, o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) havia acabado de ser lançado e a expectativa de melhora empurrou o indicador para cima por um tempo. Como as obras não saem do papel, mas a demanda por transporte aumenta, estrangulando o sistema, a frustração só fez aumentar e nem as concessões no ano passado conseguiram melhorar os ânimos – diz Fleury.

Levantamento do Ilos mostra que o atraso médio nas obras do PAC é de 48 meses. Há também enorme descompasso entre o custo orçado e o custo que se viu na prática. O aumento médio foi de 85%.


O Banco Mundial também divulgou a classificação dos países em seis itens específicos na área de logística e transporte, usados em conjunto para determinar a classificação geral. O segmento que o Brasil está mais bem colocado é na "qualidade e competência logística" (50ª posição) e o pior no "serviço de aduanas e alfândegas" (94ª). Na categoria "rastreamento e monitoração" está na 62ª e, nas "entregas internacionais", na 81ª.


Outros países da América Latina estão em posições bem melhores que a do Brasil, como Chile (42º lugar, o melhor classificado da região), México (50º) e Argentina (60º).


As três primeiras posições do ranking são ocupadas por países desenvolvidos – Alemanha, Holanda e Bélgica. Entre os últimos estão Somália, Afeganistão e República Democrática do Congo. 

Não há investimentos pesados em infraestrutura no Brasil desde 1985. As melhorias observadas em algumas BRs foram consequencias de privatização das vias.

quarta-feira, 19 de março de 2014

Honda Lidera o Mercado - no Brasil


Li no site AutoEvolution, uma pequena reportagem sobre a indústria motociclística no Brasil.


A matéria se baseava nos números divulgados pela ABRACICLOS para 2013, com o comentário de que a Honda domina o mercado brasileiro de motocicletas, com 81.52% das vendas, mesmo com a grande queda de 20% em 2013, comparado com 2011. Uma redução de 308.422 unidades.

Em segundo lugar vem a Yamaha com 11,16% do mercado.


O interessante é que o articulista estava fazendo uma comparação com o mercado americano, totalmente dominado pela Harley-Davidson, que teve 51% das vendas de motocicletas nos EUA e onde a Honda tem menos de 9%. Mesmo assim, o artigo menciona o crescimento relevante da BMW no Brasil, com um aumento de vendas de 36,8% em 2013, enquanto a própria Harley-Davidson teve um expressivo resultado, com 79% de aumento no total de vendas da marca.



Na realidade, a BMW e a Harley-Davidson foram as únicas marcas com crescimento nas vendas.
Além da Honda, com redução de 20%, a Yamaha perdeu 28% e a Suzuki 34% de vendas sobre o ano anterior.

Os maiores perdedores, porém, foram a Kasinski com perda de 74%, a Sundows com 57% e Iros com 65% de redução. Preço baixo não é suficiente neste mercado, dizem os números.


O que o autor do artigo não menciona é o fato de que 75% das vendas da Honda no Brasil (973.754 unidades), são motonetas e motocicletas de pequeno porte, com menos de 200 cilindradas. Um mercado que não tem expressão na América do Norte.

segunda-feira, 17 de março de 2014

Motocicletas: Lançamentos da BMW e Honda para 2014

A BMW lançou vários modelos novos para 2014, incluindo a F 800 GS Adventure e a R 1200 GS Adventure, entre outras.

Agora a marca alemã anuncia o lançamento da K 1600 GTL Exclusive, uma versão mais luxuosa da motocicleta com motor de 6-cilindros em linha.

2014 BMW K1600 GTL Exclusive

Entre as novidades, o sistema sem chaves que permite ligar o motor, acionar a tranca do guidão e abrir a a tampa do tanque de combustível quando o controle estiver próximo da motocicleta. Ao se afastar, o sistema tranca todos os dispositivos, automáticamente, inclusive o guidão.

Outra facilidade interessante é o Hill Start Control, que mantém a motocicleta parada, em ladeiras, sem necessidade de aplicar os freios. 
O banco é mais largo e o apoio de braços e o encosto do garupa são aquecidos. A motocicleta não tem antena aparente, que fica escondida no baú.

2014 BMW K1600 GTL Exclusive

Vários opcionais disponíveis para a K 1600 GTL, são equipamento de série no modelo Exclusive, como controle de tração, ajustagem eletrônica da suspensão e acendimento automático de luzes.

A K 1600 GTL Exclusive tem preço nos EUA a partir de US$29.950.

A Honda, por outro lado, apresenta o modelo CTX1300 com um motor de 4-cilindros em V de 1.261cc, montado longitudinalmente no quadro e acoplado a uma transmissão de 5 velocidades e um escapamento 4-2-2.
2014 Honda CTX1300
A motocicleta é equipada de série com controle de tração, ABS e sistema de som com conexão Bluetooth.

2014 Honda CTX1300

A Honda CTX1300 pesa 328 kg, vazia. O baú e o cavalete central são opcionais. 
A Honda USA ainda não anunciou o preço de venda deste novo modelo.

domingo, 16 de março de 2014

H-D Electra Glide Ultra Limited 2014 - Teste de Calor


O verão se despede nesta semana, mas resolveu mostrar sua força no último domingo da estação.
O calor começou já no sábado e a previsão para hoje era de temperaturas elevadas em todo o Sul, devido à proximidade de uma frente fria que se anuncia para o meio da semana.

Inicialmente tínhamos planejado almoçar em Blumenau ou em Pomerode, mas no café da manhã no Pão Italiano a Rô lembrou que estas duas cidades estavam com temperatura prevista em 34°C, sugerindo que o destino fosse alterado.

Depois de confabulações esotéricas, ligamos para o nosso amigo João Costa e pedimos uma recomendação em Floripa, sempre uma boa opção.

O João foi categórico: Restaurante Pitangueiras, na praia de Sambaqui, em Sto. Antonio de Lisboa. E já ligou para lá reservando mesa para todos nós.

Saímos de Balneário Camboriú por volta do meio-dia, com o sol já mostrando a que vinha. O trecho até Florianópolis foi tranquilo, com a BR-101 fluindo normalmente. Na Via Expressa, acesso principal à ilha, também não tivemos dificuldades.

Ao seguirmos pela Av. Beira-Mar Norte, um dos colegas indicou necessitade de abastecimento e paramos num posto. Naquele momento, me dei conta da temperatura que já estávamos enfrentando: 36°C.

Pensei que fosse um pico de temperatura, pelo fato de estamos sob o sol e no asfalto. Abastecemos as motocicletas e seguimos para o norte da ilha, em direção a Santo Antonio de Lisboa.


Quando lá chegamos e depois de estacionar, chequei a temperatura novamente, ocasião em que fotografei o termômetro que instalei no guidão: a temperatura continuava em 36°C!


Até então, eu só percebi o calor que reinava, ao ler o instrumento. Tanto a Pérola Negra quando eu e a Rô não demonstrávamos estar com calor. O sistema de arrefecimento híbrido atuou sem problemas e a temperatura do motor continuava no seu normal.

Almoçamos, batemos papo, contamos histórias e saímos para tomar um café na praça principal do bairro.






Por volta das 17:00 horas, iniciamos o regresso para casa.

A saída de Florianópolis já estava bem movimentada, desde o norte da ilha, descendo pela SC-401. A ponte e a Via Expressa também apresentavam tráfego intenso.


Mas o pior foi mesmo pouco antes de chegarmos a Balneário Camboriú: pouco depois do pedágio de Porto Belo, a BR-101 estava totalmente engarrafada. Um total de 25 km, entre Tijucas e Balneário Camboriú.

Aí, sim, foi o grande teste para o sistema de refrigeração da Ultra Limited 2014.

Resultado: aprovado com louvor! Tanto o sistema de arrefecimento à líquido nos cabeçotes, como o desligamento da injeção no cilindro traseiro, quando parado, funcionaram muito bem. O calor gerado pelo motor foi minimamente observado, mesmo estando com calças jeans, ao invés da roupa Riffel (mais grossa e isolante térmico), com que costumo rodar. Como o motor ainda está em amaciamento, a expectativa é que o calor gerado diminua ainda mais, a partir dos 4.000km.

Chegamos em casa bastante satisfeitos com o comportamento da Pérola Negra. Uma grande máquina.

Despedida da "Belezura"


A despedida é sempre dolorosa. A "Belezura", como era carinhosamente chamada pela Rô, nos deu 53.000 km de muitas alegrias.
Fez parte da nossa vida por seis anos e meio (comprada em Agosto 2007), cuidada como parte da família.

Nos primeiros 40.000km sua manutenção esteve nas mãos do saudoso Ricardo Maccori, um dos melhores mecânicos de Harley-Davidson que existiu no Brasil, e que nos deixou precocemente em 2012.
Quem acompanha este blog tem toda a informação sobre a vida da "Belezura", pois tudo foi aqui registrado.

Agora é hora de seguirmos caminhos diferentes. Tenho certeza que ela continuará fazendo a alegria de quem vier a adquiri-la.

Está em excelente estado, com pneus bem novos e cerca de R$11.000 em aceessórios, incluíndo ponteiras Screamin' Eagle, radiador de óleo e manoplas aquecidas.

Quem estiver interessado, inclusive na lista de acessórios, favor enviar mensagem para o meu email: roquewj@gmail.com.

Algumas fotos tiradas ontem aqui em Balneário Camboriú, na Bela e Santa Catarina.






sábado, 15 de março de 2014

Uma Foto Icônica Perde seu Personagem


O personagem de uma das mais icônicas fotografias da Segunda Guerra Mundial, faleceu nos Estados Unidos, aos 86 anos.

Glenn Edward McDuffie, o jovem marinheiro de 18 anos, foi imortalizado na famosa fotografia beijando a enfermeira Edith Shain no Times Square, em New York, no dia 14 de Agosto de 1945, dia da rendição do Japão e final da guerra.


O beijo foi registrado pelo fotógrafo Alfred Eisenstaedt, da revista Life Magazine, numa foto que percorreu o mundo todo.

McDuffie alistou-se na Marinha dos Estados Unidos com apenas 15 anos, depois de afirmar ao Oficial de Recrutamento que já estava com 17 anos. Ele serviu como artilheiro durante a guerra.

A enfermeira Edith Shain, que não era sua namorada, faleceu em 2011 aos 91 anos.

Depois da guerra Glenn McDuffie foi jogador profissional de beisebol por alguns anos e funcionário dos Correios até se aposentar. Ele vivia no Texas.

Durante toda a sua vida ele participou de encontros de veteranos e outros eventos militares e sempre estava disponível para autografar cópias da famosa fotografia.

Glenn McDuffie aos 80 anos.
Alfred Eisenstaed, o fotógrafo que registrou a famosa cena usou uma câmera Leica de 35 mm.
Ele era alemão de nascimento, mas sua família emigrou para os EUA quando os nazistas tomaram o poder. Ele tornou-se fotógrafo profissional em 1928 e trabalhou para a Life Magazine de 1936 até 1972, quando se aposentou. 

Alfred Eisenstaedt, já aposentado, fotografa a família do Presidente Clinton, em 1993.
Suas fotografias ilustraram mais de 90 capas da revista. Ele faleceu em 1995.