quinta-feira, 8 de março de 2012

Corpo de Fuzileiros Navais - 204 Anos de Heroísmo


A Brigada Real da Marinha foi a origem do Corpo de Fuzileiros Navais. Criada em Portugal em 28 de agosto de 1797, por Alvará da rainha D. Maria I, chegou ao Rio de Janeiro, em 7 de março de 1808, acompanhando a família real portuguesa que transmigrava para o Brasil, resguardando-se das ameaças dos exércitos invasores de Napoleão.
O batismo de fogo dos Fuzileiros Navais ocorreu na expedição à Guiana Francesa (1808/1809), com a tomada de Caiena, cooperando ativamente nos combates travados até a vitória, garantindo para o Brasil o atual estado do Amapá. Nesse mesmo ano, 1809, D. João Rodrigues Sá e Menezes, Conde de Anadia, então Ministro da Marinha, determinou que a Brigada Real da Marinha ocupasse a Fortaleza de São José, na Ilha das Cobras, onde até hoje os Fuzileiros Navais têm seu Quartel-General.


Após o retorno do Rei D. João VI para Portugal, um Batalhão da Brigada Real da Marinha permaneceu no Rio de Janeiro. Desde então, os soldados-marinheiros estiveram presentes em todos os episódios importantes da História do Brasil, como nas lutas pela consolidação da Independência, nas campanhas do Prata e em outros conflitos armados em que se empenhou o País.
Ao longo dos anos, o Corpo de Fuzileiros Navais recebeu diversas denominações: Batalhão de Artilharia da Marinha do Rio de Janeiro, Corpo de Artilharia da Marinha, Batalhão Naval, Corpo de Infantaria de Marinha, Regimento Naval e finalmente, desde 1932, Corpo de Fuzileiros Navais (CFN).

Orgulho de Servir ao Brasil.

 Durante a Segunda Guerra Mundial, foi instalado um destacamento de Fuzileiros Navais na Ilha da Trindade, para a defesa contra um possível estabelecimento de base de submarinos inimigos e, ainda, foram criadas Companhias Regionais ao longo da costa, que mais tarde se transformaram em Grupamentos de Fuzileiros Navais. Os combatentes anfíbios embarcaram, também, nos principais navios de guerra da Marinha do Brasil.

O Brasil, apesar de conviver pacificamente na comunidade internacional, pode vir a ser compelido a envolver-se em conflitos gerados externamente, devido a ameaças ao seu patrimônio e a interesses vitais, bem como em atendimento a compromissos assumidos junto a organismos internacionais, fruto do desejo brasileiro em assumir uma participação ativa no concerto das nações no século XXI.


Apoio a Operações de Pacificação - Complexo do Alemão - Rio de Janeiro
A Marinha do Brasil, parcela das Forças Armadas com a responsabilidade de garantir os interesses brasileiros no mar e em áreas terrestres importantes para o desenvolvimento das campanhas navais, encontra-se estruturada como uma força moderna, de porte compatível com as atuais possibilidades do País, capaz de dissuadir possíveis agressores, favorecendo, assim, a busca de soluções pacíficas das controvérsias.

Apoio a Operações de Pacificação - Rio de Janeiro
Uma das suas tarefas é a projeção de poder sobre terra. Para tanto, além do bombardeio naval e aeronaval da costa, poderá a Marinha valer-se dos fuzileiros navais para, a partir de operações de desembarque, controlar parcela do litoral que seja de interesse naval. Essas operações, comumente conhecidas como Operações Anfíbias, são consideradas por muitos como sendo as de execução mais complexa dentre todas as operações militares. Atualmente a MB dispõe de tropa profissional apta a executar, com rapidez e eficiência, ações terrestres de caráter naval, as quais lhe confere credibilidade quanto à sua capacidade projeção sobre terra.


Experiência em Operações de Paz

Fruto das experiências recentes e da continuidade decorrente do caráter profissional da tropa, hoje o CFN conta com significativa experiência nas operações de paz, cujos conceitos encontram-se solidamente incorporados no seio das suas mais diversas unidades.
Esta sólida experiência institucional pode ser constatada ao verificar-se, por exemplo, que mais de 40% dos 750 oficiais fuzileiros navais já participaram de operações de paz. Tal situação permitiu que os conhecimentos nesta importante área fossem rapidamente incorporados, assim como a própria filosofia de emprego de força militar em operações desta natureza. A maior parte destes oficiais encontra-se, presentemente, lotada em unidades na área do Rio de Janeiro.
Os Oficiais adquiriram suas experiências, em operações reais realizadas no exterior, nas quais atuaram em quatro grandes áreas principais:
a)       Observadores Militares
b)       Oficiais de Estado-Maior (Staff Officers)
c)       Conselheiros Militares
d)       Integrantes de Contingentes de Tropa
e)       Integrantes de Missões de Assistência à Remoção de Minas
Atualmente, o CFN conta, em suas fileiras, com oficiais que já atuaram nos seguintes países: Haiti, Timor Leste, Ruanda, Bósnia, Angola, Moçambique, Costa do Marfim, Guatemala, Honduras, Equador, Peru, Costa Rica, Nepal, Uganda, Iugoslávia, El Salvador, Saara Ocidental e Libéria.
Além disso, oficiais do CFN são constantemente enviados para realizar cursos de atualização em operações paz no exterior, de modo a assimilar lições e experiências de outras forças, igualmente envolvidas nas operações de paz. Recentemente, oficiais realizaram cursos na Irlanda, Canadá, Suécia, Argentina, Espanha, Uruguai, dentre outros.


Operações de Paz no Haiti.

O Corpo de Fuzileiros Navais participa de Operações de Paz, no âmbito da Organização das Nações Unidas (ONU) e da Organização dos Estados Americanos (OEA), desde 1963, quanto deve atuação importante na crise da República Dominicana. Desde então o CFN participou em Operações de Paz nos seguintes países: Paquistão (1965), Angola (1889 a 1999), Nicarágua e Honduras (1990 a 1992), Moçambique (1992 a 1995), Iuguslávia (1992 a 1997), Uganda e Ruanda (1993), Equador e Peru (1996 a 1999).

Atualmente o CFN participa de Operações de Paz no Timor Leste (desde 1999), Costa do Marfim (desde 2003), Haiti (desde 2004). Desde 2007 o Corpo de Fuzileiros Navais atua nas seguintes regiões: Nepal, Saara Ocidental, Etiópia, Eritréa, Sudão, Libéria e República Centro Africana.


“Fuzileiros Navais: Na vanguarda que é Honra e Dever!”
ADSUMUS! VIVA A MARINHA!

7 comentários:

  1. Só faltou vc falar dos Batedores Fuzileiros Navais que cumprem suas missões com um alto padrão de exelencia e tornam esta tropa ainda mais copleta, Barrufa! Adsumus!!!

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  2. O Corpo de Fuzileiros Navais do Brasil só é integrado por oficiais?

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    1. não amigo tanbem pode se prestar concurso e entrar como praça mais para permanecer tem que fazer concursos que são feitos la dentro do corpo de fuzileros e ser cabo fuzilero sargento fuzilereo. boa sorte e bom papiro,.adsumus

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  3. Não. O CFN é composto de aproximadamente 15.000 fuzileiros, dos quais 740 são Oficiais.

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  4. Gosto da pagina, esto de parabéns, muito bom. Apenas tem que ser feita uma correcção nas datas. deixo aqui 1 link pra quem quiser ver http://fuzileiros.marinha.pt/PT/comando/Pages/historial.aspx
    E uma observação a quarta fotografia 'e dos Fuzileiros Portugueses, mas nao tem problema pois alem de pais irmão os Fuzileiros de ambos os países tem muito em comum. Abraço de Portugal

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  5. boa noite gostaria de saber o porque naõ acho nada da turma de 1965 do grupamento de Ladario em 1966 fomos tranferido pro rio outra parte foi para Santos NÃO EXISTIMOS ? OBRIGADO 651020.6

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