quinta-feira, 5 de maio de 2011

Rodovias Federais Batem Novo Recorde de Mortes


Um total de 8.516 pessoas morreram no ano passado nas estradas federais de todo o país, número recorde pelo segundo ano consecutivo e 15,4% superior ao de 2009. A variação das mortes é quase o dobro do aumento registrado no fluxo de veículos nas principais estradas do país, calculado em 7,9% pelo Índice ABCR (da Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias) e da consultoria Tendências. Um relatório geral da violência nas estradas, que divide casos por rodovias, horários de acidentes e vítimas, foi elaborado pelo Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes).

O estudo serve justamente para orientar as ações do governo federal para tentar reduzir o número de mortes, que cresce ano a ano. A leitura das estatísticas mostra que os acidentes ficaram mais violentos, conforme a divisão do número de mortos pelo de involvidos. Em 2009, para cada 10 mil involvidos, 112 morreram. No ano passado, o número subiu para 148.

Outra taxa que cresceu foi a de mortos em relação ao número de acidentes. Para cada 10 mil acidentes, foram 464 mortes em 2009, contra 471 em 2010. O cenário de maior risco nas estradas ocorre no momento em que o Dnit - ligado ao Ministério dos Transportes - retomou os investimentos nas rodovias. Segundo o diretor-geral do órgão, Luiz Antonio Pagot, foram aplicados R$ 9,9 bilhões em 2010 e estão previstos R$ 10,3 bilhões para este ano.
Fonte: Folha de São Paulo
A eterna falta de manutenção e a consequente péssima condição das estradas federais (69%, de acordo com estudos da Confederação Nacional de Transportes) é a grande responsável pela maioria dos acidentes. Qualquer tribunal em país sério condenaria a União por homicídio culposo. 
Mas o cidadão brasileiro é refém indefeso desta monstruosidade chamada Governo Federal.

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